sábado, 25 de abril de 2015

Banho de realidade!!

Então a vida acontece todos os dias. Nada de novo até aqui.
De vez em quando uma balança aparece no nosso caminho. Tudo bem até aqui. Ontem foi a minha vez de me cruzar com uma balança. E subir para a balança. E aqui começa o pânico! Então temos 63,3 kg quando apenas deveríamos ter 56,1 kg!
Heis que chegou o banho de realidade! Ontem já foram 7,5 km, hoje começa uma bela dieta, hoje o meu corpo deixa de estar em estado de alerta e passa a ter agua em quantidade suficiente.
Ontem foi dia de banho, hoje é dia de definir planos, tomar atitudes e lutar para recuperar o que perdi: magreza, confiança e um pouco de auto-estima.
Abençoado blog, que levará com todos os passos ate aos 57 kg, e espero este numero apareça rapidamente!!

25 de Abril volta a ser dia de revolução!!

domingo, 12 de abril de 2015

Let the sunshine in!!

Isso, deixar entrar o sol! O sol brilha no céu iluminando este dia, ao fim de muitos dias de céu cinza e chuva.
Nada me dá mais prazer que sair e apanhar sol, sentir a brisa fria no corpo, ver as pessoas na sua vida andando de um lado para o outro.
Arrumar ideias. Ás vezes certas ideias precisam de ser arrumadas e desarrumadas uma série de vezes. Tal como os sentimentos, que precisam de ser sacudidos, relembrados, alguns apagados até. Mas neste dia de sol, apenas penso nos sentimentos felizes, mesmo que a eles esteja associada alguma dor e sofrimento. Afinal, quem nunca teve bolhas nos pés causadas pelo mais bonito e amado par de sapatos?

quarta-feira, 8 de abril de 2015

"Better not stop"


Nunca, mas nunca pensei que correr que fosse fazer sentir tão bem. Quer dizer, eu sentia-me bem quando corria por necessidade física (para abater pneuzinho Michelin), mas agora que tenho corrido para arrumar ideias sinto-me ainda melhor!
Se há um mês me dissessem que ia correr porque precisava de pensar ia rir-me e dizer que penso no duche! Mas a verdade é que estes últimos dias de corrida me proporcionaram uma arrumação geral na cabeça. Consegui engavetaram assuntos, quebrar barreiras, ter ideias, respirar. Claro que também tirei assuntos de gavetas, assuntos que agora valerão novas corridas para serem engavetados novamente ou para serem apagados.
E o mais interessante disto tudo é o seguinte: enquanto penso não me apercebo dos kilometros que corro, das dores, do quanto estou suada e tenho os cabelos no ar.
Por isto e muito mais, o melhor é não parar!!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

No centro do furacão


Este meu novo trabalho envolve estar com crianças e a sua família.
Todo este conceito de paternidade\maternidade é novo para mim. Cada dia uma aventura nova se inicia.
Este trabalho faz-me pensar em mim no presente, pessoa sem filhos, e na futura mãe que poderei vir a ser. Dizem que um filho nos muda a vida, a forma de pensar e ver o mundo. Acredito, afinal uma parte de nós está agora fora do nosso corpo e essa parte que amamos mais que tudo tem de sobreviver e viver. Faremos de tudo para o seu bem estar, para a sua felicidade.
Por outro lado é claro que este novo ser nos fará abdicar de uma série de coisas que existiam na nossa vida. Abdicar faz parte. Abdicamos de muita coisa ao longo da vida. Eu sei estou familiarizada com o termo e o acto de abdicar. Trocar ou deixar algo por um bem maior, por uma felicidade maior, por uma felicidade alheia, por um amor.
Amor. Esse sentimento que é óbvio, puro e imenso em relação a um filho. Sei disto afinal sou filha, sinto na pele esse amor maior. Como filha sei quanto é bom ser amada de forma intensa, imensa com um amor que não vacila, que é eterno, que transpõe barreiras, distâncias, um amor que é capaz de vencer a mais dura das batalhas. Tenho a certeza que os pais abdicam de bom grado de algo pelo bem do seu filho. Isto é ponto clarissimo.
Agora o reverso da medalha: e quando o filho passa 13 horas do dia a chamar pelos pais? E quando não deixa que os pais deêm a devida atenção ao irmão de meses? E quando cada tentativa de pegar no bebé é brindada com uma birra descomunal do irmão grande que só termina quando o bebé é passado a outra pessoa? E quando o irmão faz exigências que determinam quando os pais podem ou não pegar e cuidadar do bebé? Terão os pais de abdicar do tempo com o bebé para atender e satisfazer as vontades do filho maior? Terão os pais de escolher o grande em vez do bebé porque o bebé não sente e o grande sente?
É esta escolha, esta luta que me sufoca. Sei que em muitas famílias a chegada de um novo membro é pacifica. OK, há ou pode haver uma pequena quebra e sentimento de abandono porque parte dos irmãos, mas até que ponto é que esta situação pode comandar, melhor, mandar na vida dos pais e do bebé?
O recado aqui é prevenir. Procurem apoio se a vossa criança não está a aceitar bem a chegada do novo membro. Procurem apoio se a vossa vida e a vida do bebé estiver condicionada por borras e choros constantes. Fazer cedências e abdicar sim, mas até que ponto?

domingo, 5 de abril de 2015

Das saudades, da nostalgia, do sentimento

Em certos dias a nostalgia bate à porta. Quando as actividades para passar o tempo passam por sair e ver bandas ao vivo, é impossível não pensar na falta que uma companhia nos faz. 
Tenho saudades de casa, dos amigos! Tenho saudades do sol, do calor. Tenho saudades do cheiro do ar da minha terra. Tenho saudades do amor que me deixou.
Tento sempre ver o lado positivo desta experiência, deste trabalho, mas o facto de sair sozinha e de as únicas conversas que tenho serem através de um chat de uma rede social fazem-me sentir sozinha e solidão é algo que não combina comigo!
Valha-me o crumble de maçã e "ruibarbo" que por cá se faz e me delicia!!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sabes que gostas...

...quando te lembras dele por causa de uma comida! E depois claro, o universo - que claramente é um gajo cheio de piada- traz uma música que era especial como banda sonora.
Passo a explicar como deve ser: em dia de folga por terras de sua majestade, decidi que seria interessante experimentar comida de pub. Ora que saiu aqui para a menina uma dose de fish and chips, que é peixe frito com batatas fritas (como o nome indica) e traz como acompanhamento ervilhas esmagadas e molho tártaro. Quando estava a comer as ervilhas, ele foi a primeira pessoa que me veio à cabeça! O meu cérbero (ou coração partido) achou que as ervilhas com um toque de menta seriam algo que ele gostaria, porque é uma mistura engraçada. 
Depois de uma repreensão mental (aquele "não penses mais nisso" racional que dizemos a nós próprios), eis que surge como pano de fundo uma música especial: Eagles com Hotel California! 
Resultado: a comida não me caiu bem, estou com dor de cabeça e pior, ainda gosto de alguém que não está nem aí, como dizem os brasileiros! 
  Bem, posso sempre piscar o olho ao barman, não terei resultados mas sempre me distraio a pensar se ele também vai ser mais um a questionar se sou francesa! Não, o meu inglês é normalissimo mas eles encacaram com isso.