quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Acima de tudo, saudades...

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
Á saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
[Chuva- Mariza]




5 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Tive que eliminar o comentário anterior devido a um erro muito feio, eheheh. Troquei os nomes dos poetas.

Mas, vamos lá!

Fernando Pessoa escreveu:

"O poeta é um fingidor"...

Por vezes, penso: será que o poeta, ou a poetisa, escreve tudo o que sente? Ou apenas finge? Ou às vezes sente, às vezes finge?

Sabendo que fingir é também sentir...

Pessoa estava certo.

Becas disse...

Pessoa achava que os sentimentos depois de transcritos para o papel perdem a veracidade, passam a ser mentiras, daí o fingimento.

O que escrevi aqui é um belo fado, aqui te deixo o link: http://www.youtube.com/watch?v=OpExb2hCYTs

Espero que gostes tanto como eu gosto :)

Beijitos :)

мเรร נ๏ลиล disse...

lindoooooooooo

Otário Tevez disse...

Uma das minha canções favoritas.
Por vezes dou-me a cantar este tema :)