Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
Á saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
[Chuva- Mariza]
5 comentários:
Tive que eliminar o comentário anterior devido a um erro muito feio, eheheh. Troquei os nomes dos poetas.
Mas, vamos lá!
Fernando Pessoa escreveu:
"O poeta é um fingidor"...
Por vezes, penso: será que o poeta, ou a poetisa, escreve tudo o que sente? Ou apenas finge? Ou às vezes sente, às vezes finge?
Sabendo que fingir é também sentir...
Pessoa estava certo.
Pessoa achava que os sentimentos depois de transcritos para o papel perdem a veracidade, passam a ser mentiras, daí o fingimento.
O que escrevi aqui é um belo fado, aqui te deixo o link: http://www.youtube.com/watch?v=OpExb2hCYTs
Espero que gostes tanto como eu gosto :)
Beijitos :)
lindoooooooooo
Uma das minha canções favoritas.
Por vezes dou-me a cantar este tema :)
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