Foi-se. Saiu, bateu a porta e nao volta.
Acabou. Acabou-se. Acabou-me.
Acabaram-se as palavras, acabaram-se as conversa, acabaram-se os sorrisos. Acabaram-se as cumplicidades. Acabou-se tudo, foi-se tudo.
Acabou-se. Estou quebrada, arrasada, triste. A conter as lágrimas.
Para que serve o esforço, o amor? Para que serve a luta, as cedencias se no fim tudo é quebrado como uma pilha de pratos acumulados?
Diz que nao fui eu. Mas eu sinto que fui eu. Só pode. Eu que estou sempre a querer conversar sobre tudo e sobre nada, eu que tenho dramas, eu que nada tenho. Eu que partilho demais e de menos, eu que sonho.
Agora? Eu fico aqui, só.
Acabou. Acabou-se o amor. Acabou-me. Arrasou-me.
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